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Trabalhadores da fábrica SINO ORD voltam adenunciar os maus tratos e racismo protagonizado pela direcção daquela empresa.

Nesta terça-feira, 12, os trabalhadores da fabrica SINO ORD localizada na comuna da Barra do Dande província do Bengo, voltaram a lançar o grito de socorro ao Estado angolano para uma intervenção imediata sobre as péssimas condições de trabalho e salariais, bem como o racismo protagonizado pela Direcção daquela fabrica de mosaico no país.

Por: Manuel Romão Da Silva
Segundo os trabalhadores que falavam ao PORTAL JUSTIÇA SEM ISENÇÃO, dizem-se agastados com os maltratos por parte da entidade empregadora e consideram violados seus direitos de acordo com a nova lei geral vigente.


De acordo com os visados, a empresa não tem tido uma boa alimentação e somos obrigados a trabalhar das 6h20m as 20h20 recorrentemente, ficamos um há dois meses dentro da empresa sem vermos as nossas famílias, somos descontados valores de Segurança Social, mais a seguradora não tem registos dos trabalhadores desta firma. Mandaram-nos abrir conta bancária no banco Bai, mas a empresa nunca tivera feito quaisquer deposito e até o momento continuamos a receber os salários em queixe.


Os denunciantes, lamentam também a falta de um posto de saúde naquela empresa para acudir as situações de emergências, mas segundo eles, até a dada altura a empresa nunca se importou com o bem estar dos trabalhadores.


Nós aqui na empresa não temos vozes, os que falam mas alto é os brancos, quando tentamos reclamar por um direito somos imediatamente despedidos sem quaisquer recompensa ainda que trabalhasse um mês não nos é dado os dias vencidos, para não dizer o alto nível do racismo que estamos a passar.


Numa conversa mantida por via telefónica com o Director Administrativo da SINO ORD por parte dos Angolano identificado por apenas Vivaldo, aquela entidade empregadora, diz que os trabalhadores gozam de boas regalias afirmando que a empresa que representa tem cumprido com todos os princípios basilares previstos CRA e na Lei Geral de Trabalho.


durante a conversa, o segundo titular da SINO ORD, empresa vocacionada no fabrico de mosaico, o senhor Vivaldo, começou a demonstrar um espírito atípico de nervosismo tendo na ocasião ameaçado o Jornalista que caso publicasse a matéria relacionada com a sua empresa, despoletaria um processo crime contra o profissional e o órgão.

Na sequência, o responsável não escondeu algumas inverdades tendo assim avançado que a sua empresa tem recrutado muitos cidadãos vindos do interior do país sem Bilhetes de Identidade, daí obsta a celebração dos contratos de trabalho com a maioria dos trabalhadores que labutam naquela instituição empregadora.


De recordar que aquela empresa vocacionada no fabrico de mosaico na localidade da Barra do Dande província do Bengo, tem sido apontada como um centro de escravidão dos trabalhadores, uma vez que em 2019 os trabalhadores daquela fabrica avião denunciados o cárcere privado, maltratos, falta de saúde, submissão a trabalho esforçado cruel e degradante, racismo protagonizado supostamente por parte da Direcção da referida empresa, falta de boa alimentação, excesso do horário de trabalho e descontos ilegais de segurança social sem o deposito de dinheiro nas respectivas contas dos trabalhadores, sub olhar impavido do Governo local.


No mesmo período, depois de tantas denuncias nas rádios e nas plataforma digitais, a delegação dos Deputados pela bancada parlamentar da Casa-se, visitaram a referida empresa onde afirmavam a situação tendo na ocasião deixado a recomendação a Direcção daquela empresa para a melhoria das condições de trabalho e salariais, mas a Direcção daquela empresa até a data altura continua se fazer de ouvido de mercenário.


Os denunciantes, dizem que varias vezes a Inspecção Geral de Trabalho e outras entidade estatais visitaram aquela empresa, mas nunca conversaram com os trabalhadores para ouvir de perto as dificuldades que enfrentam, e delimitam apenas a um grupinho de trabalhadores seleccionados e estruidos pela própria Direcção da empresa, figindo falar o bem da respectiva empresa sob pena de ser despedidos.
Nós prometemos acompanhar milimetricamente a situação daqueles que supostamente riscam as suas vidas para engordar os seus patronos.

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