Tudo tera começado por volta das duas horas da madrugada desta segunda-feira 14, quando um grupo de trabalhadores em regime de turno se encontravam em pleno exercício das actividades laborais, na fábrica ISCO, vocacionada na produção de varões na comuna da Barra do Dande província do Bengo, onde um cidadão nacional morreu carbonizado e três gravemente feridos, em consequência da detonação de um engenho explosivo dentro do forno onde se diluem a matéria prima para a transformação de ferro.
Por: Justiça sem Isenção
Segundo dados avançados aos trabalhadores daquela empresa, foi introduzida um engenho explosivo (bélica) no forno, tendo detonado e provocado a explosão que culminou com a morte de um cidadão, de acordo com as imagens ilustradas.
Uma das vítimas do acidente, diz a este portal de notícias JUSTIÇA SEM ISENÇÃO, que a empresa não possui condições de trabalho. Segundo os trabalhadores, aqui nós trabalhamos de chinelas, com a nossa roupa de casa, a empresa não nos dá os equipamentos necessários para o trabalho que temos exercidos, bem como ausência de especialistas para a manutenção de certos departamentos que compõe a indústria.
A falta de botas de proteção, luvas, óculos, capacete, fardamento e outros equipamentos, contribuí na desgraça dos trabalhadores uma vez que os sítios mais perigosos somos empurrados lá nós os cidadãos nacionais tidos como escravos que suportamos todo perigo da empresa, para não falarmos os míseros salários de 30 mil kwanzas.
De recordar que não é a primeira vêz que isto acontece, tudo porque a indústria em causa nunca se importou com a situação desumana dos trabalhadores. Recentemente denunciamos os alegados maus estratos protagonizados pela Direção da empresa, mas não fomos tidos nem achados, e com esta triste realidade o Governo provincial e central deveria tudo fazer, feixar está empresa ate que se organize para evitar que situações de gênero volte acontecer.
No ano de 2019, já ouve uma explosão que tivera vitimado um cidadão de 32 anos de idade que respondia pelo nome de João Bita, por alegado incumprimentos da manutenção que até a dada altura a família se encontra em abandono.
Construída em 2011 a fábrica ISCO, antes denominada Aceria de Angola (ADA) com um valor avaliado em 300 milhões de Dólares, tem sido apontada como uma das principais fábricas com um potencial no mercado nacional e internacional da produção de varões e um acentuado nível de irregularidades acima da lei, sob olhar impávido do Governo local.
De acordo com o Inspector Geral Adjunto de Inspeção de trabalho Leandro Cardoso, estão suspensas todas as actividades trabalhistas, até que a empresa crie condições de segurança de trabalho. A suspensão, não pode afectar os direitos dos trabalhadores, que legalmente protegidos por lei, sob pena de incorrer a um crime de desobediência e desacato as autoridades.
Até a dada altura, a Direção daquela empresa liderada por um cidadão Indiano, identificado apenas por Patelle, mantém-se no silêncio sem quaisquer pronunciamento.
sobre as sucessivas irregularidades protagonizadas pela Direção daquela empresa, a nossa redação promete acompanhar a tramitação do processo, até que se venha apurar as reais causas que estiveram na base do incidência.