Biolo forte, mais de 500 camponeses acusam a Administração comunal da Barra do Dande, de se aproveitar do projecto de desenvolvimento da Barra do Dande, para vender os terrenos agrícolas dos homens da enxada que praticam os seus cultivos naquela área a mais de 10 anos.
POR: JUSTIÇA
O projecto de Desenvolvimento da Barra do Dande, vem enriquecer um grupo de pessoas que detêm o poder de liderança. Tudo começou em 2021, quando uma empresa ligada a Sonangol destruiu centenas de lavras dos camponeses no bairro Mucheheiro comuna da Barra do Dande província do Bengo, com uma dimensão de aproximadamente 4 km, alegando que os proprietários daquelas lavras deveriam terem sidos indemnizados pela empresa em causa, coisa que não veio acontecer .
Dela para cá, aquelas vitimas têm vindo a solicitar a Direcção da referida empresa, mas a empresa alega ter já indemnizado os camponeses, um processo que, de acordo com a Direcção daquela empresa tem dado sinais de lavar as mãos atirando a bola para a Administração local.
Dada a situação, a coordenação do Bairro, na pessoa do seu responsável João Baptista, já escreveram para a Administração comunal, solicitando a intervenção da Administradora comunal Madalena António, e o Administrador Adjunto, identificado por apenas Julho, este último, tido como a testa de ferro nas negociações de terras, tem sido arrogante em dialogar com os camponeses que perderam os seus produtos por força dos interesses dos representantes do Governo naquele circunscrição.
Recentemente, a mesma empresa voltou para mais uma vês, a acção de destruição de uma área completamente agrícola sem quaisquer solicitação aos proprietários das lavras tão como aconteceu em 2021, mas o facto provocou uma ira as vitimas tendo estes travados as maquina a não mas avançar com a sua actividade sem uma negociação para a reposição da legalidade, tanto do passado como do presente.
Nesta reivindicação, a Direcção da empresa, mostrou a possibilidade de haver uma negociação pacifica para a resolução do caso, mas salienta que vai repor a legalidade e posterior vai intimar a Administração com vista a devolver os dinheiros gastos pela empresa petrolífera em 2021 que visava a indemnização dos agricultores.
A nossa redacção, contactou a Administração comunal da Barra do Dande, mas este mostrou-se indisponível em dar quaisquer esclarecimento sobre o assunto.
Para o jurista e assessor jurídico do Escritório Bernardo João em Caxito, que acompanha o caso dos camponeses naquela circunscrição,Tito Mário, condena a atitudes das autoridades governativas, uma vês que o Estado tem incentivado a população a investir na agricultura sendo uma das principais fontes para o desenvolvimento do país, e enfatiza que negociações estão a ser feitas para que se ultrapasse esse desiderato