Nesta segunda-feira 02, a Delegação provincial da Ordem dos advogados de Angola no Bengo, realizou o colóquio na sala de reuniões da Diocese de Caxito, onde abordou o tema, sobre a Ética e Deontologia profissional dos Advogados de Angola.
Por: Tito Mário.
Antes da intervenção do Bastonário da classe, o Delegado provincial dos defensores dos direitos humanos naquela parcela do país, Bernardo João começou por agradecer a presença de todos, tendo avançado que o evento hora realizado visa a mudança da classe Advoganticia na atuação profissional, salientando que em breve a província irá contar com mais um Tribunal da comarca no Triangulo dos Dembos, com vista a levar a justiça perto do cidadão, principalmente a população dos Dembos, Pango Aluquem, Bula Atumba que não precisarão de chegar a cidade de Caxito para resolução dos seus problemas.
Bernardo João, criticou por outro a degradação das vias de comunicação desta parte do território Angolano, tendo avançado que muitas vezes os técnicos tem se deparado com séries de problemas na transportação de processos para chegar ao Tribunal provincial do Bengo, mas com o surgimento do novo Tribunal no Triângulo, a organização que dirigem poderá descentralizar os seus serviços naqueles circunscrição.
Por seu turno, o Presidente do Bastonário da Ordem dos Advogados de Angola, fez saber que o tema em discussão seja apreciado com rigor e transparência, tendo em conta o momento que o país vive.
Para José Luís Domingos, grande parte dos advogados não conseguem viver de advocacia, ou seja, a advocacia em Angola não tem sido para os advogados a principal actividade, dados inclusivos adiantam que 90% dos advogados não conseguem viver de advocacia, e não houver um outro caminho se não a capacitação dos Advogados. O inglês para todos, é um projecto que vai iniciar em Janeiro em que vai inserir a língua inglesa para advogacia para proporcionar essa ferramenta aos colegas que pode permitir uma conquista a um outro nível de clientela.
José Luís Domingos, diz que a organização que lidera, vai emplementar vários cursos de superação de modo aqui os profissionais deste ramo tenham uma outra forma de atuação no mercado, e efantiza que ninguém seria um bom advogado se não for éticamente falado.
De acordo com o Presidente do Bastonário da ordem dos advogados de Angola, é verdade que a advogacia está inserida num país com os problemas que tem, há quem afirma que advocacia em Angola está do ponto de vista moral e Éticamente doente, e é, com certeza afirmo que concordo com essa realidade. Nós como ordem dos advogados não estamos numa ilha isolada, convivemos com essa realidade, somos filhos desta pátria e não vamos impavidamente aceitar que advocacia deve ser aquela que tem sido combatido cá em Angola.
Deontologicamente advocacia tem que ser um exemplo, tem que consistir numa esperança, tem que dar a cada angolano que o advogado é mensageiro da justiça e totalmente combatente da justiça .
Segundo o responsável, para se ter um estado democrático e de direito praticamente tido, é importante que os advogados tenham a capacidade de corrigir as atrocidades cometidas por parte daqueles que infligem a lei.
Assumo que nós na ordem tem havido a corrupção, temos colegas corruptos que macumulam com magistrados, tem intortados cada vez mais o nosso estado de direito, e tem se dito as vezes que como é que a liderança da ordem reconhece que há de facto advogados que inverendam para estes caminhos?
Meus colegas, não vamos liderar uma ordem que passa a ser um antro de corrupção, temos que ter a coragem de olhar para dentro a reconhecer que tal como outras Instituições e não como somente uma ilha que tem mecanismos de desenvolver essa situação, isso não deve nos envergonhar, au contrário, deve unirmos para que possamos atenuar este fenômeno.
Para José Luís Domingos, aquilo que é a estrutura da ordem, concordo que o modelo atual não corresponde com os desafios Deontologico que a classe tem, e tenho dito que no hábito da reforma estou a propor retirar a comissão de ética do conselho nacional involuir para o conselho de ética e disciplina de forma em que o presidente do conselho e disciplina seja eleito e não tenha numa dependência do presidente da ordem, porque no fundo, somos uma liderança fundamental para administração da justiça, uma instituição que devemos ser exemplo de contribuição do desenvolvimento democrático, mas temos fortes laif ditatorial ou seja, a liderança da ordem é que determina a questão administrativa e disciplinar da ordem.
Olhando pelo que se tem criticado do conselho da Magistratura Judiciál, onde o Presidente da Magistratura é o mesmo presidente do conselho, a ordem dos advogados quer fazer diferente para descentralizar os poderes a quanto da sua atuação.
No final da sua locução aquele responsável, prometeu fazer as reformas profundas na sua ordem, frisou o número um do Bastonário da ordem dos advogados de Angola José Luís Domingo