Continua o braço de ferro entre 79 camponeses do bairro Muxexeiro e a Direcção do terminal Oceânico da Barra do Dande, província do Bengo, sobre o processo das indemnizações das lavras destruídas e abrangidas no projecto acima referenciado dirigido pela Sonangol.

Por: Romão da Silva.

falando ao PORTAL JUSTIÇA ⚖️ SEM ISENÇÃO, os camponeses, dizem que em 2021 surgem o prejecto do terminal oceânico dirigido pela sonangol, quando na altura da sua execução tiveram destruídos 8 lavras dos camponeses, prometendo que iriam indemnizar as vítimas num período de curto prazo.

Passado 6 meses sem qualquer pronunciamento por parte da empresa, os camponeses entenderam reivindicar os seus direitos ,com vista a resolução do problema, mas o tempo foi se alastrando até o final de 2024.

Dando o prosseguimento da execução das obras do projecto Sonangol, entendeu delimitar o espaço de aproximadamente 50 hectares, abrangido assim outras 71 lavras, perfazendo um total de 79 camponeses atingidos naquele projecto.

Segundo as vítimas, já escrevemos por mais de quatro vezes para a Direcção da Sonangol, mas a Sonangol atribui a responsabilidade ao Banco Económico como responsável que tera vendido o referido espaço sem quaisquer documentação que atribui a titularidade ao projecto do terminal Oceânico da Barra do Dande, tendo provocado a revolta popular por parte dos camponeses.

Os camponeses dizem que a Sonangol tem se pronunciado de que já tinha pago as alegadas indemnizações aos homens da inchada, mas aqueles camponeses afirmam nunca tiveram recebido qualquer dinheiro, e exigem que a Direcção da Sonangol, deve esclarecer aquém, quando, onde e como se deu este dinheiro.

Sabe O JUSTIÇA SEM ISENÇÃO, de uma fonte segura ligada a Sonangol, que a Direção daquela empresa tem enfrentado dificuldades de exibir documentos de compra e venda do trespasse que se fez entre o Banco Económico e a Sonangol, porque durante a celebração do contrato de compra e venda, o Banco Económico não deu qualquer documento a Empresa da Sonangol, um dos elementos que carece de uma investigação e caberia a Administração local averiguar a situação para se apurar as reais causas.

No passado dia 10 do corrente mês, a Sonangol convidou os representantes dos camponeses, para abordar o assunto, tendo apresentado a proposta de 4 milhões kzs para indemnização dos 79 camponeses

Feito os cálculos dos valores, cada camponês teria recebido 50 mil kzs, proposta que causou uma revolta por parte dos camponeses, que fazem do cultivo um sustento das suas famílias.

Neste momento, aquelas mamãs da lavra, passam dia e noite no perímetro abrangido, exigindo o cumprimento da lei, e lançam o grito de socorro ao titular do poder executivo intervir no caso, com vista a dar solução do problema, lamentaram as vítimas.

A nossa equipe, tudo fez para contactar a Direção da Sonangol, mas sem sucesso. Matéria que prometemos seguir pé ante-pe.

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