vendedeiras do mercado do panguila, localizado no município com o mesmo nome, na província do Bengo, estão descontentes com a má nova gestão do mercado e, defendem o regresso da antiga gestão com a sua direção apontando o mau comportamento dos elementos da fiscalização do referido mercado que cobram as fichas de forma coerciva alegando que caso alguém não consiga pagar, estes levam parte do negócio das senhoras e apossam- se da mercadoria

Por: Adão Paxi

Em causa estão os registos de várias situações como a falta de saneamento básico, a falta de abastecimento de água nos reservatórios do mercado que facilitava para o processo da higienização das casas de banho tem criado vários constrangimentos as vendedeiras que não conseguem utilizar as casas de banhos, devido a falta de higienização, e preferem deslocar-se ao capim arredores do mercado para realizar necessidades fisiológicas que atenta contra saúde pública em pleno surto de cólera que o Bengo regista e não percebem como é que está no es­tado em que se encontra. Isto porque, como, alegam, o mercado arrecada todos os dias cerca de 800 mil kwanzas em taxas. Não sabemos -para onde é que vai este dinheiro.

Pagamos todos os dias a taxa, por que é que eles também não podem –; fazer a-parte deles?”, questionam notando que quando alguém paga fora de horas fazem um pé-de-vento. “Se demoramos a pagar, vêm aqui fazer confusão e ameaçam a pessoa de que vão levar o produto. Isto não é justo”, ilustra uma vendedora.

Ana Fernandes, que há mais de 12 anos vende no mercado do Panguila, diz que, desde que a nova gestão assumiu a gerência do mercado, vive-se “mil e um” problemas, atitulo de exemplo: a falta de água e saneamento básico. Comportamento da administradora“é muito negativo” e apela a quem de direito para re­solver o problema, referindo-se em concreto ao Governo Provincial do Bengo.

“Acho que o nosso governo perde muito dinheiro. O que pagamos to­dos os dias vai para o bolso destes senhores, que dizem ser fiscais”, afirma, acrescentando que o mon­tante que é pago todos os dias daria para resolver muitos problemas. Segundo estimativa da jovem, o mercado do Panguila factura 700 mil kwanzas por dia. “Estamos no nos­so direito de exigir melhores con­dições de saneamento básico” fri­sou.     
  
As vendedeiras insistem não com­preender a aplicação dos recursos arrecadados pela administração do mercado. “Não temos água, energia e o lixo está em todos os cantos do mercado. Comemos aqui neste lixo. Porque é que não pensam um pou­co nas “pessoas”? Com estas chuvas, em pleno surto de cólera, é muito triste o comportamento destes nos­sos homens”.     

Ainda de acordo com a fonte, a taxa estipulada para a ocupação do espaço é de 100 kwanzas. As vende­deiras declaram, contudo, que há mais do que uma taxa. “Há dias em que pagamos 20, outros 300 kwanzas, aqui não há controlo. Pedimos ao governa­dora da província do Bengo para vi­sitar o mercado e constatar de perto as dificuldades que vivemos”.       

Depois de ouvir às denúncias, o nossa equipe deslocou até ao referido mercado, para aferir a veracidade por parte da nova administradora, que infelizmente remete-se ao silêncio dando desprezo ao jornalista. 

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