A máfia na empresa de água Bella localizada na via direta do mercado do sábado da recém província de Icolo e Bengo: trabalhadores estrangeiros com vistos vencidos, continuam a labutar no território angolano com a proteção de algumas individualidades do Governo.
Por: Tito Mário
A denúncia foi feita pelos trabalhadores da empresa OFALKAT INDÚSTRIA, LDA, localizada na estrada direita da funda província do Icolo e Bengo, vocacionada na produção de água Bella, vinagre, sumo em pacotes, SPIDY, Vinagre e outros produtos alimentares, onde segundo as vítimas, num universo de mais de 300 trabalhadores nacionais e estrangeiros, somente 50 trabalhadores com os contratos assinados e os restaurante são tratados como eventuais, conforme se considerava na antiga Lei Geral de Trabalho.
Aqueles trabalhadores, denunciam ainda o racismo protagonizado supostamente pela Direção daquela firma, e enfatizam que mais de 20 Trabalhadores estrangeiros que exercem as actividades laborais na fábrica, estão com vistos de turistas já vencidos a mais de um ano, que até a dada altura estes elementos são assegurados por algumas entidades Governativas, pisoteando e atropelando as leis angolanas.
Ainda segundo os trabalhadores, a empresa, em situação, não possui qualquer posto de saúde para acudir os casos de acidentes de trabalho e de doenças profissionais, a falta de equipamentos de trabalho, salários precárias e assedio sexual por parte da Direção daquela empresa é um dos elementos que periga a boa convivência de muitos trabalhadores.
Recentemente, uma equipe da Inspecção Geral de Trabalho visitava a fábrica, onde foram alertados os trabalhadores estrangeiros a se retirarem da fábrica, daí que os mesmos foram obrigados a se esconderem nas casotas, sob pena de serem intimados pelas autoridades angolanas, enfatizaram os nossos entrevistados.
Uma fonte segura ligada a Direção daquela unidade fabril, diz ao JUSTIÇA SEM ISENÇÃO, ser verídicas as denúncias feitas pelos trabalhadores, tendo em conta as irregularidades praticadas pela Direção da empresa, e apela o Governo daquela província não só, a ter mais atenção nas situações que diz o respeito a permanência ilegal dos cidadãos estrangeiros no território angolano.
Sobre o caso, O JUSTIÇA SEM ISENÇÃO, deslocou fábrica em causa, mas a situação não foi nada fácil, colocaram-nos de pé no portão durante duas horas aguardando da autorização para que a equipe entrasse afim de aferir a veracidade.
Findo as duas horas, o Director dos Recursos humanos da empresa OFALKAT INDÚSTRIA-LDA identificado por apenas Ednaldo Cardoso, orientou o segurança para transmitir que não estava disponível a receber os jornalistas, tendo na sequência marcado o encontro para quarta-feira 30 de abril.
Logo a data marcada, a equipe, continuou firme e paciente, deslocando-se novamente até a empresa.
Mais uma vez, a equipe, foi humilhada arrogantemente pelo mesmo Director dos Recursos humanos, Edinaldo Cardoso, tendo este não permitido a entrada dos jornalistas no estabelecimento para que se apurasse as alegações feitas pelos trabalhadores, afirmando que a empresa teve um corte circuito e não seria necessário os profissionais ter o contacto do Interior daquela unidade fabril.
A matéria prima em estado de mal conservação, é um outro factor que se debate para o melhoramento da produção e da garantia do bem estar da saúde dos nossos consumidores, frisaram os nossos entrevistados.
Suborno e corrupção, é um outro elemento que está na base daquela empresa liderada pelos Eritreus, chinês e português.