Mais de 500 camponeses que sobrevivem na agricultura familiar, acusam a Administração comunal da Barra do Dande, de se aproveitar do projecto de desenvolvimento  da Barra do Dande, para vender os terrenos agrícolas dos camponeses que praticam os seus cultivos naquela área, com o suporte do Governo provincial do Bengo.

POR: JUSTIÇA

Tudo começou em 2021, quando uma empresa ligada a Sonangol tera destruído centenas de  lavras dos camponeses com uma dimensão de aproximadamente 4 km, alegando que os proprietários  daquelas lavras deveriam ter sido indemnizados pela empresa em causa, coisa que não veio acontecer .

Dela para cá, aquelas vitimas têm vindo a solicitar a Direcção da referida empresa, mas a empresa alega ter já indemnizado os camponeses, um processo que, de acordo com a Direcção daquela empresa tem dado o sinal de lavar as mãos e atira a bola para a Administração local.

Dada a situação, a coordenação do Bairro, na pessoa do seu responsável João Baptista, já escreveram para a Administração comunal, solicitando um esclarecimento sobre o assunto, mas a demonstração do Administrador  Adjunto, identificado por apenas Julho, tem sido arrogante em dialogar com os camponeses que perderam os seus produtos por força maior.

Recentemente, a mesma empresa voltou para mais uma vês, a acção de destruição de uma área completamente  agrícola sem quaisquer solicitação aos proprietários das lavras tão como aconteceu em 2021, mas o facto provocou uma ira as vitimas tendo estes travados as maquina a não mas avançar com  a sua actividade sem uma negociação para a reposição da legalidade, tanto do passado como do presente.

Nesta reivindicação, a Direcção da empresa, mostrou a possibilidade de haver uma negociação pacifica para a resolução do caso, mas salienta que vai repor a legalidade e posterior  vai intimar a Administração com vista a devolver os dinheiros gastos pela empresa petrolífera em 2021 que visava a indemnização dos agricultores.

A nossa redacção, contactou a Administração comunal da Barra do Dande, mas este mostrou-se indisponível em dar quaisquer esclarecimento sobre o assunto.

Para o jurista e assessor jurídico do Escritório Bernardo João em Caxito, que acompanha o caso dos camponeses naquela circunscrição,Tito Mário, condena a atitudes das autoridades governativas, uma vês que o Estado tem incentivado a população a investir na agricultura sendo uma das principais fontes para o desenvolvimento do país, e enfatiza que negociações estão a ser feitas para que se ultrapasse esse desiderato

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