O país registou um crescimento no emprego de 23% para 112.502 no primeiro semestre deste ano, contra 91.774 de igual período de 2023.

No geral, significou um aumento de 20.728 novos empregos em relação a Janeiro e Junho do ano económico transacto, de acordo com os cálculos do Correio da Kianda, feitos com base nos dados tornados públicos pelo Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS).

De acordo com o gráfico constante no mais recente relatório do referido departamento ministerial, a rubrica denominada ‘Outras Actividades de Serviço’ foi a que acumulou maior número de emprego com 35.505 postos de trabalho, contra 29.676 de empregos durante os seis primeiros meses de 2023.

A seguir está a rubrica Comércio, que registou 17.583 empregos, um número igualmente superior a igual período do ano passado, altura em que foram criados 12.296 postos de trabalho.

O imobiliário, apesar dos preços praticados face à inflação e a desvalorização da moeda nacional, posicionou-se como um importante contribuinte para o mercado de trabalho ao ter empregado 12.008 pessoas, contra 10.113.

Entretanto, de modo particular entre os diferentes sectores da economia não houve apenas crescimento, o sector da construção, por exemplo, registou um ligeiro recuo de 2,67% na empregabilidade, ao sair de 10.635 postos de trabalho para 10.350 no primeiro semestre deste ano.

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No relatório a que o Correio da Kianda teve acesso, o MAPTSS, apesar da presente conjectura económica, mantém-se optimista.

Empregos formais brutos

Em termos de empregos formais, foram criados 113.230 empregos de Janeiro a Junho deste ano, representando, de acordo com a calculadora usada pelo MAPTSS “uma taxa de crescimento médio mensal de 9%”, tendo o mês de maio registado o maior número.

“Em cada 10 empregos registados 7 são para o género masculino e 3 para o género feminino”, revela o documento do MAPTSS.

Já para as estimativas do II semestre do corrente ano, o MAPTSS aponta dados do Instituto Nacional Estatística (INE), para referir que, dos 17,8 milhões de cidadãos em idade de trabalhar, 32,42% (5,7 milhões) cidadãos estão na condição de desempregados e que pouco mais de 12,1 milhões de cidadãos estão empregados, dos quais 79,79% (9,4 milhões) estão na informalidade e o restante 20,21% (2,6 milhões) estão em empregos formais, dos quais 34% são funcionários e agentes públicos da administração directa e local do Estado, nomeadamente 14% referente aos Órgãos de Defesa e Segurança, 19% correspondente a Administração Civil, e 1% referente ao Poder Legislativo, Judicial e Administração Independente do Estado.

Outrossim, sublinha o MAPTSS no seu relatório, 57,3% da população empregada encontra-se a trabalhar no sector primário da actividade económica composto pela agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca.

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