A Direção da empresa ANJANI localizada na estrada direta da funda no município de Cacuaco em Luanda, está a ser acusada pelos trabalhadores, de silenciar as autoridades da Inspeção Geral de Trabalho, bem como policiais e da Administração municipal de cacuaco, não só, com supostas somas avultados em dinheiro para encobrir as violações dos direitos dos trabalhadores e das práticas desumanas protagonizadas alegadamente pela Direção daquela empresa liderada pelos cidadãos Indianos e Portugueses.
Por: Justiça ⚖️
A denuncia foi avançada por um grupo de trabalhadores no pretérito dia 3 do corrente mês, quanto aqueles cidadãos nacionais denunciavam um elevado nível de corrupção dentro daquele estabelecimento fabril, onde os nossos entrevistados avançaram que várias denuncias foram feitas em algumas Instituições, principalmente da Inspeção Geral de Trabalho, policiais, da fiscalização e até mesmo em alguns órgãos de comunicação social, mas tudo caiu pelas águas frias ficando sem onde pedir o clamor da justiça.
De acordo com os denunciantes que preferiram não revelar os seus nomes, a Direcção da empresa, não dá condições aceitáveis aos trabalhadores, a falta de equipamentos de trabalho, os baixos salários, horário essencivo e a não inserção de todos trabalhadores na caixa da segurança social tem levado a cabo os trabalhadores a recorrer as instituições afins para a resolução deste desiterato.
Nós cá na empresa, não temos refeitório para todos trabalhadores, somente um para os estrangeiros e alguns funcionários da Direção com condições adequadas, e para nós angolanos somos dados um subsidio de 5 a 10 mil kwanzas mensal para comermos bolinhos ou pão com uma quissangua lá fora das instalações da empresa, que por vezes, acabando provocar-nos patologias que nos levam a camada sem quaisquer assistência. frisaram.
Ainda nesta empresa, continuamos com os salários magros de 50 mil kwanzas, ao contrario daquilo que dizem termos auferidos um ordenado de 100 mil para cima, mas com um trabalho bastante esforçado e sem descanso, uma vez que os portugueses e Indianos, ganham um salário de 15 a 22.000.000kz mensal, com o direito a uma casa luxuosa, um carro top de gama, direito a segurança social e segurança de quarda-pessoal, motorista e direito a todas regalias domestica não só.
Segundo os visados, temos um posto medico dentro do estabelecimento, mas nem 10% somos tratados neste posto de saude, um trabalhador vai para lá com uma patologia que tem que ver com a doença profissional ou mesmo acidente de trabalho, mas não é tido como alguém que contribui para o bem da empresa.
Verificamos por outro, nos últimos dias a entrada e montagens de Robôs em diversos sectores da fabrica, isto é, segundo os responsáveis, com a entrada destes equipamentos vai permitir a redução de alguns trabalhadores nas zonas onde são montados estes equipamentos.
Dados avançados a este portal de noticias JUSTIÇA SEM ISENÇÃO, a Direcção da empresa ANJAN, já foi visitada varias vezes pela INSPEÇÃO GERAL DE TRABALHO, mas quase nada se faz sentir porque os envelopes falam mais alto do que a própria Lei que juraram a cumprir e fazer cumprir.
Nós os trabalhadores desta empresa, temos verificados a entrada e saída de muitas entidades policiais e da administração municipal, não só, isto ocorrem semanalmente e quando questionamos em alguns colegas da Direcção, dizem-nos que estas entidades têm um convénio com a Direcção da empresa e a sua presença aqui nos estabelecimentos visam obviamente os seus interesses.
Como é que as nossas autoridades vão conseguir combater a corrupção em dadas instituições se o garante da lei é o principal violador dos princípios constitucionais?
Na busca de resposta e do principio do contraditório, a equipe deste portal deslocou-se até a fabrica em causa, onde foi recebida pelo Director Administrativo, Venâncio da Conceição e do Advogado da referida fabrica, Jacob Sanganjo, estes por sua vês, entenderam não avançar com muitos pormenores, mas afirmam que a denuncia feita pelos trabalhadores não condiz com a verdade, visto que a empresa garante condições suficientemente para todos seus colaboradores.
Já o jurisconsulto e Advogado João Thitenha Jai, fez saber que situações de violações dos direitos dos trabalhadores nas empresa Indianas e chinesas até mesmo portuguesas, tem sido um costume sob olhar impávido do Presidente da Republica, incentivado o elevado nível de corrupção em todas instituições, empresas públicas e privadas sem a aplicação das respectivas cações aos infractor, por isso, apela os cidadãos, sejam eles trabalhadores ou não, a ter a cultura de denunciar actos que tente contra os direitos consagrados na constituição de Angola e da carta da união Europeia e Africano sobre os direitos do homem, apelando por outro as empresas visadas a olhar polos seus colaboradores com respeito e dignidade e não como objectos de trabalho.