Nesta sexta-feira 20, o Sindicato dos Jornalista Angolanos na província do Bengo, realizou a 2ª conferência de Imprensa, com temas, o Jornalismo e seu Impacto na sociedade moderna e a criminalização da actividade Jornalística em Angola.

TITO: justiça

Em conferencia de Imprensa realizada nesta sexta-feira 20 do mês em curso, pelo secretario provincial dos Jornalistas Angolanos no Bengo, Edvado Lemos, onde o responsável abordou a importância do jornalismos em Angola, tendo frisado que a classe jornalística até o momento continua a enfrentar enormes dificuldades tendo em  conta a insensibilidade dos nossos Governantes.

O tema, foi desenvolvido pelo convidado-perletor, académico e Jornalista Televisivo da TV-ZIMBO do programa FALA ANGOLA, Guilherme da Paixão, onde aquele renomado considerou ser pertinente.  

De acordo com Guilherme da Paixão, a convite do núcleo dos jornalistas do Bengo, viemos partilhar o nosso conhecimento, tendo em consideração o tema escolhido sobre o Impacto do Jornalismo na sociedade moderna, onde as pessoas dizem relevante o trabalho que fazemos, mas eu acho que deveríamos fazer mais duque aquilo que temos feito, precisamos de mais aberturas para que conseguimos atender as demandas das nossas comunidades, fazer um jornalismo, mas cidadania, mas humano, de modo a que o publico que acompanha o nosso trabalho possa a sentir-se mas aliviado e ver resolvidos os seus problemas.   

O também académico que considera o jornalismo como o quarto poder ao nível mundial, efantiza que, o jornalista pode mudar a vida de uma comunidade, tendo em conta os poderes que lhe é atribuídos.

Guilherme da Paixão, diz ainda que Angola continua num sistema de môno partido, onde a comunicação social é administrada por um Ministério das Telecomunicações, ao contrario de outros países Lusófonos onde a comunicação social é simplesmente controlada por uma entidade reguladora e independente, sem interferência de qualquer formação partidária.

Já o segundo painel, foi ministrado pelo prelector, Advogado e Delegado Provincial da Ordem dos, Advogados de Angola, Bernardo João, que abordou o tema que visa a criminalização da actividade jornalística em Angola.

Bernardo João, que fez abordagem jurídica face o exercício da actividade jornalística em angola, diz que este elemento encontra o seu raspaldo legal na Constituição de Angola, nos termos do art. 40.º nº 1, sobre a liberdade de expressão e de informação.

Todos tem o direito de exprimir, divulgar e compartilhar livremente os seus pensamentos, as suas ideias e opiniões, pela palavra, imagem ou qualquer outro meio, bem como o direito de se informar e de ser informado, sem qualquer tipo de discriminação.

Outrossim, aquele ilustre causídico, entende ainda que o art. 44.º nº 1 da ACRA, trata da liberdade de Imprensa, o qual é garantida a liberdade de Imprensa, não podendo esta ser sujeita a qualquer censura previa, nomeadamente de natureza politica, ideológica ou artística.

Bernardo João, diz também ainda que, apesar de a Constituição da Republica de Angola ter garantido a liberdade de Imprensa, os profissionais da comunicação social, não devem aproveitar-se da profissão para abusar dos direitos de outrem sob pena de incorrer a processos disciplinar, que é restaurado pelo seu próprio órgão, civil, que pode ser aberto pelo Tribunal e criminal, este ultimo, é estourado mediante os crimes previstos e punidos nos termos dos art. 212.º até o art. 216.º, sobre crimes de calunia, injurias e difamação, ambos do Código Penal vigente em Angola.

O acto, teve lugar na sala de conferências da Administração municipal do Dande, e contou com a participação de membros do Governo provincial, membros do comando providencial da Policia Nacional, sociedade civil, religiosos e jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social

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